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Vigilância divulga campanha preventiva contra tuberculose

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica e das Unidades de Saúde da Família, realiza a Campanha de Intensificação de Busca Ativa de Casos de Tuberculose em Sintomáticos Respiratórios, que se iniciou nesta segunda (6) e segue até segunda-feira (20). Pessoas com tosse a mais de uma semana devem procurar uma unidade de saúde para avaliação médica e solicitação de exame.
A tuberculose é uma doença altamente contagiosa, que atinge 80 mil pessoas todo ano no Brasil; isso equivale um estádio ?Jornalista Mário Filho? (Maracanã) lotado, a cada manifestação de novos casos registrados. 
As pessoas podem se proteger da doença mantendo sempre a casa arejada, permitindo a circulação do ar e a entrada de luz. A tuberculose é transmitida pelo ar, por meio da tosse, da fala e do espirro. Por isso é essencial que as pessoas fiquem atentas aos sintomas da doença, principalmente a tosse por mais de três semanas e procurar um serviço de saúde. 
Caso seja diagnosticada com tuberculose será iniciado o tratamento que tem duração de seis meses e deve ser feito até o final. A partir de 15 dias após o início do tratamento, não existe mais risco de contágio. No entanto todos aqueles que conviveram com a pessoa com tuberculose devem fazer o exame. 
A tuberculose tem cura e informações gerais sobre esta doença e campanha neste mês de novembro podem ser obtidas na sede da Vigilância Epidemiológica Municipal (3561-6292) ou em quaisquer unidade de saúde municipal.
? Pirassununga ? A Vigilância Epidemiológica divulgou, nesta semana, um breve histórico dos casos de tuberculose em Pirassununga. Em 2012, por exemplo, foram notificados 20 casos, dos quais, 26 novos; dois recidivos (que reapareceram) e outros dois retratamentos após abandonos. 
Entre os anos de 2013 e 2016, foram assim notificados: 2013 - 16 casos (12 casos novos, 3 recidivas, e 1 retratamentos após abandono); 2014 - 31 casos (27 casos novos, 3 recidivas, e 1 retratamentos após abandono); 2015 - 17 casos (15 casos novos, 1 recidivas, e 1 retratamentos após abandono); 2016 - 21 casos (17 casos novos e 4 recidivas); e 2017 - 19 casos (16 casos novos e 3 retratamento pós-abandono).
Segundo dados atualizados pela Vigilância Epidemiológica, neste momento, são oito pacientes que estão em tratamento intensivo e, também na atual temporada, ocorreram duas mortes em decorrência da doença.

 

 

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